São Pessoas

Adriano Miranda

Estudou na Cooperativa de Ensino Artístico Árvore no Porto e no Ar.Co em Lisboa. Fotógrafo do Público desde 1996. Professor e formador na área da Fotografia, tem livros publicados e está representado em colecções em Portugal e no estrangeiro. Faz parte do colectivo 121212 que realizou um levantamento social de Portugal no ano de 2012 e, em 2017, publicou Carvões de Aço, sobre mineiros do Pejão, em Castelo de Paiva.

Paulo Pimenta

É fotojornalista do Público. Recebeu o 1.º Prémio de Fotojornalismo Estação Imagem (2012) e recentemente o Prémio Internacional de Fotografia Peironcely, em Madrid, entre outros. É autor do livro São pessoas, com Adriano Miranda. O seu trabalho tem figurado em diversas publicações institucionais. Integra projectos de ventente social, de luta contra a pobreza, integração, comunidade
e património.

São Pessoas traduz uma ideia fundamental. Um ensaio fotográfico centrado no ser humano, na sua dignidade enquanto indivíduo, cortejado nos seus direitos e na sua plena cidadania.

Conscientes da enorme dimensão social que é a solidão, a exclusão e a pobreza, numa sociedade centrada no consumo, no lucro e na descriminação, Adriano Miranda e Paulo Pimenta decidiram dar o ser contributo com um alerta. São Pessoas é também isso. Uma tentativa através da fotografia de colocar a pobreza e a exclusão na ordem do dia. Um pequeno contributo para a construção de um mundo melhor.

São Pessoas assenta em dois pilares fundamentais – solidariedade e combate.

A ideia inicial, que Adriano e Pimenta nunca abandonaram ao longo do desenvolvimento do ensaio, foi produzir um conjunto de imagens em que os retratos contribuíssem com a sua identidade. Olhos nos olhos. De meses de trabalho, de Trás-os-Montes ao Algarve, São Pessoas, além do seu valor estético, é um documento de um país da Europa que continua a ter variadíssimas assimetrias sociais.