Portugal desce 2 lugares no Índice de Liberdade de Imprensa 2023

 

A organização Repórteres sem Fronteiras (RSF) publicou hoje, no Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, a 21ª edição do Índice Mundial de Liberdade de Imprensa. No universo de 180 países/territórios analisados, em 71% dos países o jornalismo encontra-se numa situação “má ou problemática” e apenas 29% se encontram numa situação “satisfatória ou boa”.

É destacado também no relatório o efeito negativo que a desinformação tem no jornalismo, com dois terços dos países avaliados a relatarem que os actores políticos nacionais estão frequentemente envolvidos em desinformação maciça ou campanhas de propaganda.

Nos países de língua portuguesa houve alterações significativas no ranking, bastante positivas. O Brasil subiu 18 lugares com a saída de Jair Bolsonaro do poder e com a eleição de Lula da Silva. Timor-Leste subiu 7 lugares. Em África, é mencionado que, em países assolados por conflitos e ameaças à segurança, os governos tratam os media como ferramenta de propaganda. Angola desceu 26 lugares, mas a Guiné-Bissau subiu 14, Cabo Verde subiu 3 e Moçambique subiu 14 também.

Relativamente a Portugal, de acordo com os dados, o país ocupa o 9º lugar em 180 países (descida de 2 lugares em comparação a 2022) sendo o 1º com nível “Satisfatório” de liberdade de imprensa. É avaliado como um país em que os jornalistas podem exercer a sua profissão sem restrições, embora alguns enfrentam ameaças de grupos extremistas (extrema-direita).Também é referido que os jornalistas podem ser agredidos verbal e fisicamente no decurso do seu trabalho, com menção de um caso concreto.

Visite o site para aceder ao relatório completo.